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Quais os erros mais comuns de quem treina?
   16 de fevereiro de 2022   │     10:38  │  18

Para atingir um objetivo e evoluir nos treinos, ou simplesmente para se manter constante, é preciso ir além do que é feito na academia. E acredite: os deslizes mais comuns são cometidos fora do horário do exercício. Ter um bom direcionamento, nem sempre é vitória garantida, afinal, uma vida mais saudável é construída o tempo todo ao longo da nossa rotina, e depende muito do esforço individual de cada um. É preciso fazer escolhas melhores, sempre que possível, para os efeitos sejam vistos e sentidos. Veja o que você pode evitar, ou o que deve colocar em prática, para melhorar sua performance e resultados:

Dormir pouco

O exercício físico impacta diretamente o sono e nos ajuda a dormir melhor. Um indivíduo saudável que treina, dorme mais rápido, relaxa e descansa o corpo e a mente para o dia seguinte ser tão ou mais produtivo. Agora imagine treinar pesado e não descansar?

Pois é, a privação de sono faz com que o corpo e a mente peçam descanso, menos esforço e consequentemente, não se exercitar. E mesmo se você for, vai notar o desempenho cair consideravelmente de um dia para o outro. A boa notícia, é que uma noite de sono reparadora fará com que as coisas voltem ao normal naturalmente, inclusive, dará o descanso necessário para os músculos que foram estimulados, evitando lesões.

Comer demais

Depois de um treino pesado, é comum sentir fome depois de um tempo, afinal, o corpo precisou gastar energia e uma hora ele vai pedir para repor. O problema são os excessos, colocar para dentro mais calorias do que o corpo precisa. Para isso, algumas estratégias podem ser adotadas, inclusive, para identificar se é fome de verdade ou se é fome psicológica.

Preste atenção se está desidratado e tente lembrar quando foi a última vez que tomou água e hidrate-se bem. Está com fome de algo específico? Pode ser que o seu cérebro esteja “precisando” daquele alimento para aliviar algum estresse, e que não seja de fato fome. No caso das mulheres, o período pré-menstrual é o mais comum de sentir esses desejos. De todo modo, a orientação nutricional é uma grande aliada de quem se exercita, já que dará um direcionamento profissional na alimentação.

Não comer no pós-treino

Que quem deseja emagrecer precisa tomar cuidado para não exagerar, já sabemos, e quem deseja hipertrofiar também deve ficar atento para não pular refeições e comer de acordo com o orientado pelo nutricionista.

Não comer no pós-treino, independentemente do seu objetivo, pode diminuir massa magra e até mesmo causar uma crise de hipoglicemia, resultando em tontura e até desmaios.

Pular exercícios

Que talvez você não queira ombros bem definidos, trapézio saltando ou uma panturrilha de jogador de futebol, tudo bem. Mas deixar de estimular um músculo por isso, não é uma estratégia inteligente. Afinal, deixar de malhar uma parte do corpo, pode trazer problemas a longo prazo.

Imagine uma pessoa que tem as pernas fortes, mas o glúteo fraco. Ela certamente não terá o mesmo desempenho nos exercícios de alguém que estimula regularmente o corpo inteiro, afinal, o corpo vai estar em desequilíbrio e ela terá dificuldades em alguns movimentos e em aumentar a carga, podendo até mesmo sobrecarregar as articulações.

Portanto, tenha sempre um profissional de educação física te auxiliando, para que seus resultados cheguem com mais facilidade e sem intercorrências.

É possível hipertrofiar sem sentir dor no dia seguinte pós-treino?
   2 de fevereiro de 2022   │     12:07  │  0

Uma dúvida muito comum de quem começa um treino para hipertrofiar, é se necessariamente precisa sentir a tal da dor muscular tardia para ter resultados (aquela velha crença do ‘no pain, no gain’). Para o alívio de muitos, não vai ser preciso mudar o treino. Essa dor que se inicia geralmente 24-48h após os exercícios, significa que o corpo está passando por um processo inflamatório para reparar o tecido muscular (muito comum e natural).

No entanto, se o seu corpo está adaptado àquele estímulo, é menos provável que você sinta esses efeitos, mas isso não quer dizer que os objetivos não estejam sendo alcançados. Talvez seja necessário aumentar um pouco a carga, intensidade ou repetições para fadigar o músculo.

Vamos supor que durante um treino de superiores, você levou seu músculo a falha, mas não sentiu dores no dia seguinte. Nesse caso, significa que o seu corpo “sabe o que está fazendo”, você não fez nenhum movimento novo – apenas o intensificou. Com uma alimentação adequada, os ganhos virão com o tempo.

Pessoas sedentárias ou que não têm o hábito de treinar com constância, são mais suscetíveis a sentirem essas dores tardias depois de um treino de força. Afinal, pequenos estímulos irão desencadear adaptações mais facilmente no corpo, aumentando as chances de dores musculares.

Nos indivíduos mais ativos, a troca de treino é mais “sofrida”, pois o estímulo é alterado e o corpo é obrigado a sair da zona de conforto para se adaptar novamente.

Para evitar fazer comparações leigas a fim de medir a eficácia do treino, use as medições corretas para tal. O teste máximo, por exemplo, pode medir a maior quantidade de peso que você consegue usar quando for executar um exercício de força. Vá aumentando a carga até sentir uma certa dificuldade e chegar no seu máximo – de modo que consiga fazer o exercício com qualidade.

A medição das dobras cutâneas nas avaliações físicas e nutricionais serão o seu maior guia para saber se tudo isso está dando certo. Se as metas de fortalecimento e redução de gordura corporal estão sendo alcançadas, pode ficar tranquilo e seguir com o treino sem medo.