A resposta mais curta para essa pergunta não podia ser diferente: depende de quem treina. Por exemplo, alguém que esteja precisando se desconectar, eliminar ruídos e concentrar-se totalmente naquilo que está fazendo, malhar sem companhia é o mais aconselhável – a menos que a dupla seja o próprio profissional de Educação Física dando as orientações e incentivos necessários.
Mas se a ideia é motivar-se, superar limites, juntar-se com alguém que tenha os mesmos objetivos, pode ser a melhor opção. E para essa opção, pesquisas mostram que a interação com outras pessoas nos exercícios melhora a sensação de bem-estar e reduz o estresse.
Socialização
Diante da possibilidade de treinar sem sair de casa, com o próprio peso do corpo e utensílios domésticos – que foi a única opção para muita gente no pico da pandemia –, um dos motivos que mais atraem as pessoas e fazem com que elas procurem as academias é a socialização. Isso acontece principalmente quando elas se identificam com as pessoas que treinam na mesma turma ou horário, então a atividade além de se tornar mais prazerosa, torna-se uma prioridade.
Além disso, pesquisas confirmam que as pessoas que preferem se exercitar acompanhadas admitem que esse é um dos motivos para procurarem uma academia – depois da saúde e da estética, veio o fator social (1).
Foco total
Para quem quer passar menos tempo na academia e dedicar-se 100% ao treino, o ideal é ir desacompanhado. Isso porque você não terá distrações e terá mais chances de executar melhor os exercícios, utilizar corretamente as máquinas e sem pressa. Ao mesmo tempo, optando por um treino bem dinâmico, você provavelmente nem sentirá falta de companhia nessas horas.
E se quer potencializar ainda mais esses resultados treinando solo, conte com a orientação de um profissional de Educação Física.
Referência:
- Gonçalves, M. P. , Alchieri, J. C. Motivação à Prática de Atividades Físicas em Não-Atletas.